Este ano já morreram ou foram vítimas de tentativas de homicídio mais mulheres que nos últimos cinco anos. associação desafia homens a demarcarem-se
Este ano já morreram ou foram vítimas de tentativas de homicídio mais mulheres que nos últimos cinco anos. associação desafia homens a demarcarem-seNão ser cúmplice de números cada vez mais negros – e que envergonham a todos. É este o mote para uma campanha dirigida aos homens para que estes se solidarizarem com as vítimas de violência, retirarem o apoio aos agressores e se demarcarem publicamente dos seus actos. afinal, só em 2008, já há mais mortes e tentativas de homicídios que nos anos anteriores, denuncia a União de Mulheres alternativa e Resposta (UMaR), que lançou a iniciativa.
O apelo é claro: a campanha Eu Não Sou Cúmplice quer mobilizar as energias masculinas para esta batalha dos direitos humanos que está longe de estar ganha.
E o pedido é também ele simples: Se repudia toda e qualquer violência contra as mulheres, comprometendo-se na consciencialização e intervenção social da sociedade para a igualdade de género e promoção de uma cultura de não-violência; se apela a todos os homens que não sejam cúmplices e testemunhas passivas da violência contra as mulheres, faça-se ouvir.
Para isto, arrancou na internet uma petição que pretende reunir um número significativo de assinaturas (apesar de, à hora da edição deste artigo) ter pouco mais de escassas três centenas de peticionários. O texto pode ser lido e eventualmente assinado no sítio da UMaR.