Cerca de 600 delegados tibetanos no exílio discutiram, há uma semana, a posição da sua luta com a China. Na conclusão dos trabalhos decidiram privilegiar a via da negociação
Cerca de 600 delegados tibetanos no exílio discutiram, há uma semana, a posição da sua luta com a China. Na conclusão dos trabalhos decidiram privilegiar a via da negociaçãoDesejamos prosseguir o Caminho Médio, prática budista de Não Extremismo, declarou Karma Chophel, presidente do parlamento tibetano no amílcar. É a conclusão da sessão que reuniu 600 delegados, em Dharamsala, norte da Índia. Foi aí que o 14º Dalai Lama, Tenzin Gyatso, se refugiou desde 1959.
a via média corresponde à linha tradicional de reconciliação defendida por Dalai Lama, face à actuação de Pequim. Os líderes tibetanos encontravam-se reunidos para a primeira grande reavaliação da estratégia de resistência definida pelo Dalai Lama, desde 1988. É o caminho para a autonomia, mas não para a independência do Tibete.
Pequim reafirmou que manteria a supremacia sobre a região. O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang, declarou terça-feira, 18 de Novembro, que qualquer tentativa de separar o Tibete do território chinês fracassaria.