O cardeal patriarca de Lisboa apontou como pedra basilar de toda a acção a empreender, o desenvolvimento de uma “imaginação pastoral criativa”
O cardeal patriarca de Lisboa apontou como pedra basilar de toda a acção a empreender, o desenvolvimento de uma “imaginação pastoral criativa”aos desafios que a difícil situação no mundo de hoje dirige a cada comunidade, a resposta pastoral passa pela busca de novos modelos de sociedade. Na primeira sessão ordinária do Conselho pastoral (deste ano pastoral) da diocese de Lisboa, José Policarpo defendeu as três características necessárias para a participação dos cristãos na sociedade actual.
São elas: Humildade, pela consciência dos limites pessoais e conjunturais; Empenhamento numa missão mobilizadora e educativa, sentindo-se cada um, parte da solução e Cultivar a esperança, pois as crises, ainda que dramáticas, são uma oportunidade de percorrer caminhos novos, refere o comunicado final.
Há novos desafios à acção da Igreja e dos cristãos, sobretudo na área da educação e da formação, para que as mentalidades se renovem e os comportamentos se alterem. a Doutrina Social da Igreja foi indicada como instrumento de base para animar e formar os cristãos para uma intervenção crítica e competente na sociedade, salienta o comunicado final dos trabalhos. a eficácia dessa acção passa pelo aprofundamento de uma espiritualidade, centrada em Cristo, em contraponto ao materialismo prático que invadiu o mundo de hoje, aponta ainda o documento.
Durante os trabalhos os quarenta conselheiros presentes ouviram Guilherme de Oliveira Martins e Manuela Silva sobre a Leitura cristã da situação actual no país e no mundo. Os oradores reafirmaram o lugar central que cada Homem e a humanidade devem ocupar, por direito, em toda e qualquer política económica e social.