Ter instalações sanitárias é uma questão de direitos humanos e, no entanto, 40 por cento da população mundial continua sem dispor do acesso a estes equipamentos
Ter instalações sanitárias é uma questão de direitos humanos e, no entanto, 40 por cento da população mundial continua sem dispor do acesso a estes equipamentosHá 2,5 mil milhões de seres humanos que não têm acesso a saneamento básico – e esta quarta-feira, 19 de Novembro, que é o Dia Mundial das Instalações Sanitárias relembra-o.
Uma especialista independente das Nações Unidas para a questão do acesso à água potável e do saneamento, Catarina de albuquerque, afirma – citada num comunicado de imprensa divulgado pelo Objectivo 2015 – que o acesso a um saneamento melhor é uma questão de direitos humanos – é uma questão de dignidade humana.
No mesmo texto, esta perita – que foi nomeada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU já em Setembro, mas assumiu as suas funções no passado dia 1 de Novembro -, garante que existem dados irrefutáveis de que o saneamento é a intervenção no domínio do desenvolvimento em que a taxa de rendibilidade do investimento é maior (aproximadamente 9 dólares por cada dólar gasto). No entanto, esta continua a ser a área em que as metas dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) têm sido mais descuradas e estão mais longe de ser atingidas.
O acesso ao saneamento é essencial para as pessoas viverem com dignidade e, no entanto, 40 por cento da população mundial continua a não dispor de saneamento básico, alerta por fim Catarina de albuquerque. Que sublinha: O acesso ao saneamento está estreitamente associado aos direitos humanos e à dignidade humana.
O Objectivo 2015 é a Campanha do Milénio das Nações Unidas para alcançar as metas de desenvolvimento definidas até esse ano, por líderes de todo o mundo. O seu trabalho e reflexões podem ser acompanhados no site.