“Dar voz aos pobres para erradicar a pobreza” foi tema de debate ” e de conclusões que agora se dão a conhecer. Para acabar com ela tão breve quanto possível
“Dar voz aos pobres para erradicar a pobreza” foi tema de debate ” e de conclusões que agora se dão a conhecer. Para acabar com ela tão breve quanto possívelÉ um texto que se apresenta com data de 8 de Novembro, mas foi só revelado no final da semana passada. Tratam-se das conclusões da audição Pública sobre pobreza – Dar voz aos pobres para erradicar a pobreza, que preencheu aquele sábado no Centro Cultural Franciscano, em Lisboa.
O objectivo final, enunciado no texto, é o de erradicar a pobreza em Portugal num horizonte temporal tão curto quanto possível, no fundo uma vontade que entronca nos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio, definidos pelos líderes do mundo para até 2015 baixar os níveis de pobreza de forma acentuada.
Em 14 pontos apontam-se pistas que definem linhas de rumo de um desígnio colectivo de construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva, alertando-se para o facto de que a erradicação da pobreza não beneficia apenas as pessoas que hoje se encontram em situação de pobreza aliviando-lhes as sequelas da privação, mas constitui também uma mais valia para as pessoas não pobres e para a sociedade no seu todo que ganha em aproveitamento de recursos humanos potenciais, em coesão social, em segurança e em qualidade de vida.
Perante isto, e sublinhando o título da audição pública, a CNJP diz que dar voz e poder aos pobres na resolução dos seus problemas é uma condição para o sucesso das estratégias de luta contra a pobreza. Para concretizar este passo, os participantes do encontro concluíram que é necessário fomentar as associações que integrem pessoas de grupos sociais mais fragilizados, dando-lhes oportunidades de poder e participação na resolução dos seus problemas e maior visibilidade junto das respectivas autarquias e outros poderes públicos, para além de, desde já, incentivar a participação dos utentes dos serviços sociais públicos e de instituições de solidariedade social na avaliação dos mesmos.
Todas as informações, incluindo este texto na íntegra, podem ser lidas no blogue, que também foi espaço de debate antes da própria audição Pública, com muitos textos de preparação.