a OCDE defende que a escolaridade mais baixa de quem nasceu no estrangeiro não é suficiente para justificar as disparidades de valores nos salários de imigrantes e portugueses
a OCDE defende que a escolaridade mais baixa de quem nasceu no estrangeiro não é suficiente para justificar as disparidades de valores nos salários de imigrantes e portuguesesOs dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre a integração dos estrangeiros no mercado de trabalho nacional considera a situação preocupante. Em cinco anos a taxa de desemprego duplicou entre os imigrantes.
a falta de trabalho atinge sobretudo a comunidade africana, quem nasceu em países africanos de língua oficial portuguesa. apesar da língua ser a mesma, o relatório indica que ganham menos do que os outros estrangeiros.
São os cabo-verdianos os mais afectados pela discriminação e pela falta de emprego. E, comparativamente com brasileiros ou imigrantes do Leste europeu, os africanos estão em desvantagem. Em 2005, um imigrante ganhava menos 20 por cento que o salário de um português (média 840 euros).