Quase 600 mil guineenses votam hoje, 16 de Novembro, nas eleições legislativas. é a quarta vez, desde 1991, após a abertura do país ao multipartidarismo. Concorrem 21 partidos e coligações
Quase 600 mil guineenses votam hoje, 16 de Novembro, nas eleições legislativas. é a quarta vez, desde 1991, após a abertura do país ao multipartidarismo. Concorrem 21 partidos e coligaçõesOs eleitores guineenses podem votar nas assembleias de voto de 29 círculos eleitorais do país para eleger 100 deputados. Outros dois deputados compõem o parlamento, mas pertencem ao círculo da emigração. Não serão eleitos, pois os emigrantes não foram inscritos para votar nestas eleições.
O multipartidarismo teve início no país em 1991, após a revisão constitucional promovida pelo Partido africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PaIGC), antigo partido único. Os guineenses estão a eleger também o futuro primeiro-ministro do país. Desde 2004, data das últimas legislativas, já tiveram quatro chefes de executivo. Carlos Gomes Júnior assumiu a liderança do governo, em 2004, após a vitória do PaIGC. O seu executivo foi dissolvido em 2005, após João Bernardo Nino Vieira ter vencido as presidenciais.
Em 2005 toma posse do governo aristides Gomes, pelo Fórum de Convergência para o Desenvolvimento. Uma moção de censura derrubou este governo em Março de 2007. Em abril do mesmo ano, toma posse Martinho N’Dafa Cabi, à frente do Pacto de Estabilidade Governativa estabelecido entre PaIGC, Partido de Renovação Social (PRS) e Partido Unido Social Democrata (PUSD). Em Julho, o presidente Nino Vieira dissolve o parlamento e nomeia um governo de gestão, liderado por Carlos Correia.