O mundo político, religioso e humanitário virou estas últimas semanas os olhos para a República Democrática do Congo. O poder pernicioso das tropas rebeldes fez tremer as grandes organizações
O mundo político, religioso e humanitário virou estas últimas semanas os olhos para a República Democrática do Congo. O poder pernicioso das tropas rebeldes fez tremer as grandes organizaçõesaprazou-se um encontro sobre a situação na República Democrática do Congo (RDC), cujas fotos dos líderes participantes certamente as televisões se encarregarão de mostrar. a dúvida porém está em saber se as televisões e outros meios de comunicação informarão o que está por de trás de uma guerra que se quer eternizar.
Nesta guerra, está sobretudo em causa o controlo de minerais muito importantes para o fabrico de aparelhos electrónicos, como telemóveis, computadores e outros. a RDC possui 80 por cento da reserva mundial destes minerais, razão pela qual, todo o mundo ocidental está envolvido nesta guerra.
Segundo a amnistia Internacional, a guerra já provocou mais de cinco milhões de mortos e, cada mês, mais de 350 mulheres e crianças são violadas. O número de deslocados já ascende a dois milhões, sendo que mais de sete mil crianças estão a ser usadas nas frentes de combate com armas que vêm das principais potências mundiais.
a RDC tem também o azar de ser o país onde a presença das forças das Nações Unidas (ONU) já não tem muita autoridade. Foi aí que foram cometidas muitas violações contra mulheres e crianças por parte dos militares que estavam a seu cargo. assim, a crítica feita há dias pelos representantes da ONU em relação à pilhagem dos militares da RDC, é uma critica contraproducente e de uma refinada hipocrisia diplomática.