“Face à fragilidade da família, os cristãos não podem continuar maioritariamente distraí­dos. Se muitos participam e reagem, o número deve aumentar para que o nosso pensamento e fé sejam conhecidos”
“Face à fragilidade da família, os cristãos não podem continuar maioritariamente distraí­dos. Se muitos participam e reagem, o número deve aumentar para que o nosso pensamento e fé sejam conhecidos” a família, célula estruturante de toda e qualquer sociedade equilibrada, é hoje confrontada com o clima de egoísmo consumista e de relativismo ético, em que parece valer tudo para alcançar os próprios fins, afirmou Jorge Ortiga, na abertura da assembleia Plenária dos bispos que decorre até quinta-feira, em Fátima.
O presidente da Conferência Episcopal Portugesa (CEP) salientou ainda que a família tem vindo a sofrer pressões endógenas, dado que os indivíduos que a formam, tantas vezes, estão deformados no pensamento e no agir e por pressões exógenas de forças interessadas na sua derrocada.
Na sua comunicação ‘Ser Igreja num estilo novo’, o também arcebispo de Braga assinala que a complexidade da sociedade hodierna repercute-se na família que se afasta dos verdadeiros valores . Criticando implicitamente a nova lei do divórcio ou a hipótese de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, o presidente da CEP disse ainda que os bispos denunciam todas as tendências e atitudes que ameaçam minar a realidade familiar.
Jorge Ortiga considerou ainda o aborto como um dos ataques à família alcandorado a ‘direito fundamental’, gratuito e não raras vezes proposto à mulher a quem não lhe são facultadas alternativas. até quinta-feira, os bispos portugueses discutem temas como a escola e preparam a peregrinação nacional a Fátima, em pleno ano Paulino, a 25 de Janeiro de 2009.