Julgada “culpada” de adultério, a jovem foi «apedrejada até à morte na semana passada», refere a amnistia Internacional. «Tinha 13 e não 23 anos»
Julgada “culpada” de adultério, a jovem foi «apedrejada até à morte na semana passada», refere a amnistia Internacional. «Tinha 13 e não 23 anos» a informação da amnistia Internacional contraria relatos anteriores divulgados pela imprensa. aisha Ibrahim Duhulow tinha chegado a Chisimaio há três meses. Viera do campo de refugiados de Hagardeer, no Quénia.
Na cidade portuária somali foi violada por três homens. Dirigiu-se às milícias al Shabab, que controlam a área, para pedir que fosse feita justiça. a sua denúncia teve como resultado a prisão, a acusa de adultério e a lapidação. Nenhum dos três violadores foi preso.
Segundo testemunhas oculares contactadas pela amnistia Internacional, a jovem lutou contra os seus carnífices e foi arrastada à força para o estádio. Foi enterrada [parcialmente] e os 50 homens encarregados da execução começaram a atirar-lhe pedras, descarregadas no local, pouco antes, de um camião, lê-se na nota da amnistia Internacional.
Esta jovem foi ao encontro de uma morte horrível, sancionada pelos grupos armados que controlam Chisimaio. É mais um ultraje aos direitos humanos perpetrado pelos protagonistas do conflito somali, que demonstra, mais uma vez, a importância que a comunidade internacional actue através de uma comissão internacional de averiguação.