«Nos últimos 60 anos fizeram-se progressos notáveis num certo número de sectores», afirmou a Santa Sé na ONU. Mas há indivíduos que não «conseguem ainda exercer alguns dos direitos mais elementares»
«Nos últimos 60 anos fizeram-se progressos notáveis num certo número de sectores», afirmou a Santa Sé na ONU. Mas há indivíduos que não «conseguem ainda exercer alguns dos direitos mais elementares»O direito à vida, desde a concepção até á morte natural, é um direito que ainda hoje continua a ser violado. O observador permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas (ONU), o bispo Celestino Migliore, fez esta afirmação, em Nova Iorque, a 28 de Outubro último, na 63a sessão da assembleia-Geral sobre a protecção e promoção dos direitos do homem.
ao centro destes direitos está o direito fundamental à vida desde o momento da concepção até á morte natural, afirmou o prelado. Esse direito continua a ser violado sob vários pretextos e em todos os lugares da terra. a tal propósito Celestino Migliore recordou que, o ano passado, a comissão da ONU sobre a protecção e promoção dos direitos do homem pedira, pela primeira vez, uma moratória sobre o uso da pena de morte.
Esta resolução marca um passo em frente para um respeito mais vasto do direito à vida, explicou o observador permanente da Santa Sé. Mas é apenas o início dos esforços necessários que devem ser feitos para criar uma sociedade em que a vida seja respeitada em todas as fases do seu desenvolvimento.