O secretário-geral das Nações Unidas apelou hoje aos partidos zimbabueanos para que resolvam rapidamente o impasse negocial. Os custos humanos da crise Política e económica do Zimbabué são elevados
O secretário-geral das Nações Unidas apelou hoje aos partidos zimbabueanos para que resolvam rapidamente o impasse negocial. Os custos humanos da crise Política e económica do Zimbabué são elevados a situação humanitária no país poderá piorar no decorrer de 2008 e 2009, refere um comunicado emitido por Ban Ki-Moon, em Nova Iorque. O secretário-geral das Nações Unidas (ONU) lamenta que os dirigentes do Zimbabué tenham falhado o acordo para distribuição das pastas ministeriais do futuro governo de unidade nacional (GUN). Ban Ki-Moon exorta os líderes a resolver rapidamente o actual impasse político para que a recuperação se possa iniciar.
a cimeira de 27 de Outubro em Harare, capital do Zimbabué, reuniu à mesma mesa os presidentes de Moçambique, armando Emílio Guebuza, vice-presidente do órgão de política, defesa e cooperação da da Comunidade para o Desenvolvimento da África austral (SaDC), da África do Sul, Kgalema Motlanthe, que preside à SaDC, o primeiro-ministro da Suazilândia, Sibusiso Dlamini, que preside ao órgão de política, defesa e cooperação da organização regional, e o ministro dos Negócios Estrangeiros de angola, assunção dos anjos, bem como os líderes da Zanu-FP, Robert Mugabe, e das duas facções do MDC, Morgan Tsvangirai e arthur Mutambara.
Os líderes do Zimbabué não conseguem chegar a acordo sobre quem ocupará as pastas mais sensíveis do novo governo. Estão em discussão cerca de 10 pastas. Morgan Tsvangirai não abre mão dos princípios que defende como partido vencedor das eleições legislativas de 29 de Março.como tal, considera-se legítimo representante das aspirações populares. O líder do MDC mantém-se intransigente sobre aquilo que considera a parcialidade do mediador (o ex-presidente sul-africano Thabo Mbeki) relativamente a Robert Mugabe.
Recorde-se que o presidente Robert Mugabe é acusado de ter suprimido por completo as liberdades cívicas do povo do Zimbabué e de ter arruinado a economia nacional com políticas desastrosas, que têm enriquecido ostensivamente a elite no poder da Zanu-FP.