O representante diplomático da Santa Sé em Portugal terminou o mandato despedindo-se em Fátima
O representante diplomático da Santa Sé em Portugal terminou o mandato despedindo-se em FátimaHoje, no termo da minha estadia em Portugal, torno-me também eu, uma vez mais, peregrino e, com a oração nos lábios e a comoção no coração, agradeço a Nossa Senhora a graça que me foi concedida de ser representante do Papa João Paulo II, primeiro, e do Papa Bento XVI, depois, neste país da sua predilecção onde se dignou aparecer e onde continua a fazer sentir a Sua maternal presença, falando ao coração dos que a visitam com sentimentos filiais de devoção e de amor, afirmou.
alfio Rapisarda, que desde há seis anos desempenha estas funções, na altura a convite de João Paulo II, frisou que procurou fazer sentir a presença da sua pessoa, tornando-me intérprete, o mais fielmente possível, do seu interesse e da sua solicitude por Portugal e pela Igreja que está em Portugal, e de maneira muito particular da sua imensa devoção por Nossa Senhora e pelo seu Santuário de Fátima.
Lembrando as aparições de 1917, as palavras da irmã Lúcia, nas suas ‘Memórias’, pediu aos cristãos, e em especial aos portugueses, que não se dispensem de continuar a sermos fiéis ao testemunho de vida cristã que somos chamados a cultivar e a praticar. O núncio apostólico que desempenhou diversas funções junto das Representações Pontifícias nas Honduras, no Brasil, na França, na Jugoslávia e no Líbano sublinhou a consolação que foi ver que o povo português não se inibe de professar as próprias convicções religiosas, quer em privado, quer em púbico, profundamente enlaçado com as suas nobres tradições alimentadas pela seiva do Evangelho de Cristo.
alfio Rapisarda presidiu à celebração na Capelinha das aparições. No final da homilia, pediu, em jeito de oração que a fé cintile forte e penetre no fundo da alma de todos os povos da Europa e do mundo, para que todos possamos viver e sentir-nos filhos de Deus e de Nossa Senhora. Núncio apostólico em Portugal desde 12 de Outubro de 2002, o prelado completou 75 anos, a 2 de Setembro, limite imposto pelo direito canónico para o exercício do cargo.