Muitos decidiram lutar contra a maré. Outros decidiram fazer fraternidade com a resignação. é esta atitude que conduz à pobreza e à miséria
Muitos decidiram lutar contra a maré. Outros decidiram fazer fraternidade com a resignação. é esta atitude que conduz à pobreza e à misériaDiz Santo agostinho: É a graça de viver bem que tu pedes quando dizes venha a nós o vosso reino. Hoje, quando olhamos para os rostos desaparecidos na sombra da dor e do sofrimento do continente africano e, sabendo que também aí se diz, Venha a nós o vosso reino, apetece-nos parar e perguntar: Que tipo de reino pode esperar esta gente. Que tipo de reino suplica esta gente?
Dominados pela política de corrupção, muitos africanos parecem optar simplesmente por uma teoria de resignação a de, Seja o que Deus quiser. Essa resignação contribui não para encontrar a graça de viver bem, senão tudo o contrário, motivos para que nunca se possa viver bem.
É verdade que muitos lutam contra a maré, mas também é verdade que muitos decidiram fazer fraternidade com a resignação e é isso que chama mais pobreza e mais miséria para o continente.
Os cristãos dizem que o homem não fez nada para merecer a graça de Deus, mas a política por seu lado, diz que quem quer viver bem tem que fazer por isso, dar a sua contribuição, fazer-se participante do momento político. assim, a vida boa que se pode esperar não é outra coisa senão a minha própria contribuição, o resultado da minha exigência e da minha participação.