O Santuário de Fátima apenas ontem teve conhecimento das informações divulgadas pela comunicação social
O Santuário de Fátima apenas ontem teve conhecimento das informações divulgadas pela comunicação socialÉ desta forma que o Sala de imprensa do Santuário de Fátima reage às notícias divulgadas pela comunicação social, ontem, 15 de Outubro. a imprensa adianta que João Paulo II foi ferido em Fátima, em 1982.
Um ano depois do atentado na Praça de São Pedro, em Roma, perpetrado por ali acqa, o Pontífice veio a Fátima agradecer o ter sido salvo milagrosamente por Nossa Senhora. E nesta viagem, a 12 de Maio de 1982, foi alvo de uma agressão por parte do padre tradicionalista espanhol, Juan Krohn.
O antigo secretário do Papa, agora cardeal Stanislaw Dziwisz, revela agora que João Paulo II foi ferido e que deu conta do sangue quando regressaram aos aposentos. Isso mesmo consta do documentário, a estrear hoje, no Vaticano, com a presença de Bento XVI.
Posso agora revelar que o Santo Padre foi ferido. Quando chegámos ao quarto [na Casa Nossa Senhora do Carmo, no santuário] havia sangue, revela Dziwisz no documentário, citado pela Reuters. Testemunho, é baseado no livro de memórias de Dziwisz, publicado em 2007, Uma vida com Karol, e estreia no dia em que se cumpre o 30º aniversário da eleição de Karol Wojtyla como Papa João Paulo II.
apesar do ferimento – cuja gravidade se desconhece – o Papa prosseguiu com a viagem tal como previsto e Krohn seria condenado a sete anos de prisão, findos os quais foi expulso de Portugal. O bispo emérito de Leiria-Fátima, Serafim Ferreira e Silva já adiantou que nunca João Paulo II comentou algo sobre esse dia e o facto de ter ficado ferido. Em 1982, era bispo da diocese de Leiria-Fátima, o bispo alberto Cosme do amaral.
O documentário, assinado pelo também polaco Pawel Pitera e narrado pelo actor britânico Michael York, contém excertos da conversa como cardeal Dziwisz, imagens históricas e reconstituições de episódios da vida de João Paulo II representados por actores. Entre os quais o momento emotivo da última saudação aos fiéis, no domingo de Páscoa, seis dias antes de morrer. Muito debilitado o Pontífice não conseguiu pronunciar uma palavra mas acenou aos crentes.