Pessoas de diferentes países, mas também no mesmo Estado ou até na mesma cidade têm cuidados muito diferentes. Situação piorou em relação há 30 anos
Pessoas de diferentes países, mas também no mesmo Estado ou até na mesma cidade têm cuidados muito diferentes. Situação piorou em relação há 30 anosHá enormes desigualdades no acesso aos cuidados de saúde entre pessoas de diferentes países, mas também dentro de um mesmo Estado ou de cidades, com diferentes consequências para a saúde dessas populações.
Segundo o novo Relatório anual Mundial de Saúde, lançado esta segunda-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é necessária uma reformulação da forma como esta assistência é prestada em todo o mundo. O texto constata que as desigualdades são agora muito maiores do que eram há 30 anos e os cuidados de saúde são muitas vezes tratados como uma mercadoria com que se pode ter lucro.
O texto recomenda um regresso aos chamados cuidados primários de saúde, uma experiência mais completa que foi desenvolvida na década de 1970, quando os médicos internistas e os clínicos ou enfermeiros de família realizavam tarefas que hoje são frequentemente feitas por especialistas.