São propostas de uma revista económica da prestigiada Universidade americana de Stanford. Caminhos para lutar contra a pobreza quando o dinheiro parece ser pouco
São propostas de uma revista económica da prestigiada Universidade americana de Stanford. Caminhos para lutar contra a pobreza quando o dinheiro parece ser poucoO mundo ainda não tinha conhecido a segunda-feira negra, que foi a baixa nos mercados esta semana, mas os sinais de dias instáveis já andavam por aí. a revista americana Pathways já questionava, na sua edição do Verão, como pode a pobreza ser combatida no meio de uma desaceleração económica, como a que todos sentem nos seus bolsos no dia-a-dia.
Pode uma baixa significar uma oportunidade para voltar atrás e repensar a melhor maneira para o moderno mercado actual funcionar? a esta questão, esta revista do Stanford Center for the Study of Poverty and Inequality (um centro da prestigiada Universidade de Stanford para o estudo da pobreza e da desigualdade, disponível online, pedia a opinião de prestigiados economistas e investigadores sociais, entre os quais o recém-nomeado director de política económica da candidatura democrata de Barack Obama, sobre estas questões.
Mesmo se o olhar é americano – as questões são desenvolvidas para um público dos Estados Unidos, a partir dos seus problemas -, o mundo tem a aprender olhando para as propostas que nascem, alternativas, a uma especulação financeira desenfreada, sem rosto, que se esboroa em falências e se traduz em números elevados de desempregados, as únicas caras visíveis dos desmandos de bancos e empresas de crédito.
Para combater a pobreza, em épocas de recessão económica, Pathways aponta alguns caminhos possíveis, como por exemplo reforçando subsídios para desempregados ou propondo estímulos fiscais também aos mais pobres. afinal, a desigualdade, defende um dos autores, pode pôr em risco a democracia.