Ronda de conversações entre as duas Coreias em 2 de Outubro último, a primeira vez desde Fevereiro. Representantes das forças armadas reuniram-se na “Casa da liberdade”, na Zona Desmilitarizada
Ronda de conversações entre as duas Coreias em 2 de Outubro último, a primeira vez desde Fevereiro. Representantes das forças armadas reuniram-se na “Casa da liberdade”, na Zona DesmilitarizadaO encontro, de hora e meia, não produziu qualquer tipo de resultados. ambas as partes limitaram-se a expor as suas posições sem um mínimo de vontade em abordar os vários temas quentes. O representante oficial da Coreia do Norte alegou que a delegação sul-coreana não estava preparada para resolver problemas.
a morte de uma turista sul-coreana, assassinada por um soldado do Norte na estância turística de Keumgang, situada a poucos quilómetros da fronteira, na costa leste, dividiu as duas delegações. Os sul-coreanos queriam que a Coreia do Norte dissipasse as incertezas que ainda subsistem sobre o caso. Superadas as dúvidas, poderiam então retomar o rumo normal das negociações. Porém, o delegado da Coreia do Norte reafirmou que já tinham feito tudo o que era possível. Por seu lado, a delegação do Norte mostrou-se preocupada com a propaganda anticomunista que vários grupos cívicos sul-coreanos distribuem quando se deslocam ao Norte. Segundo ss autoridades comunistas, os panfletos contêm acusações e insultos contra o líder Kim Jong-Il.
De acusa em acusa, as duas partes não chegaram a abordar, sequer, dois temas quentes: o estado de saúde do líder norte-coreano e a relutância das autoridades do Norte em acabarem com o programa nuclear. as relações entre as duas Coreias estão a passar por uma fase crítica, em parte devido à posição mais dura assumida pelo governo sul-coreano. a parte norte-coreana exige que o presidente Lee Myong-Bak respeite os acordos estabelecidos entre o anterior presidente e o líder norte-coreano, Kim Jong-Il.
Rodeada de muita incerteza, a questão nuclear caiu num impasse. a Coreia do Norte exige que os Estados Unidos a retirem da lista dos estados que apoiam o terrorismo, para retomar as negociações. Por seu lado, os Estados Unidos insistem que a Coreia do Norte acabe com o programa nuclear, para que lhe sejam concedidos apoios e garantias, incluindo a remoção da lista negra.