Campos de refugiados rebentam pelas costuras. as condições de vida degradam-se de dia para dia com famílias a viver num espaço reduzido e sem abrigos para se proteger
Campos de refugiados rebentam pelas costuras. as condições de vida degradam-se de dia para dia com famílias a viver num espaço reduzido e sem abrigos para se proteger a situação é terrível, acusam os Médicos Sem Fronteiras (MSF). Devido ao constante fluxo de pessoas que fogem de Mogadíscio, os campos estão a ficar cada vez mais saturados e as já difíceis condições de vida pioram rapidamente.
O responsável das actividades da organização humanitária na Somália, Kenneth Lavelle, explicou que a recente escalada de combates na zona de Mogadíscio provocou um aumento massivo de feridos. Milhares de pessoas foram obrigadas a fugir das suas casas. O MSF opera no hospital de Dayniile na periferia da capital somali, onde cuidou de mais de 100 feridos.
Na estrada que liga Mogadiscio a afgooye, vivem há meses mais de 250 mil deslocados. Os agentes de MSF assistiram num só dia, 1 de Outubro, mais de nove mil refugiados. as equipas da organização estão a fornecer bens de primeira necessidade. apesar da situação se manter extremamente precária, o MSF continua a responder à emergência, graças ao apoio do pessoal somali, declarou Kenneth Lavelle.
O responsável da MSF acrescenta: Devido à falta de segurança, não conseguimos satisfazer todas as exigências a não ser as que são rigorosamente básicas. E esclarece: Estas compreendem a assistência médica, nutrição e os serviços higiénico-sanitários. a nossa resposta é insuficiente, tendo em conta a gravidade da situação.