Transformar Fátima numa cidade para todos, sem barreiras, é o desafio
Transformar Fátima numa cidade para todos, sem barreiras, é o desafio a caminho do centenário das aparições, a autora do estudo sobre o perfil do visitante de Fátima apela a mudanças para que a cidade não tenha barreiras. Se esta cidade não pode ser solidária como será com outras, afirmou Graça Poças Santos, esta manhã, em Fátima.
a investigadora deixa ainda 30 medidas que poderão ser adoptadas e de onde se destaca a revalorização dos espaços museológicos, a valorização das obras de arte existentes, o roteiro de aldeias pitorescas, a criação de um circuito de ciclovia entre Cova da Iria e aljustrel e Valinhos, intensificação do uso da internet como fonte de informação e aposta em mega-eventos religiosos. Estamos a caminho do centenário e a cidade tem de se adaptar e ser mais solidária, afirmou a autora do estudo.
60 por cento dos visitantes de Fátima são peregrinos mas há um leque que novos mercados que podem ser explorados. Graça Poças Santos traça dez perfis de visitantes e defende a internacionalização cada vez mais da cidade santuário.
O perfil do visitante
Dos 384 inquéritos a visitantes e entrevistas a autarcas e pessoas ligadas à hotelaria, religião e turismo, o estudo apresentado no Dia mundial do turismo revela que, o visitante de Fátima é maioritariamente do sexo feminino, tem uma idade média de 50 anos, é casado e apresenta formação igual ou inferior ao 2º ciclo. Existe uma elevada proporção de inactivos (46. 4 por cento), como domésticas, estudantes ou reformados.
O visitante do santuário mariano acompanha-se de familiares (71. 5 por cento) e vem aqui fora período de férias (53. 1 por cento) para rezar, cumprir uma promessa ou por tradição.compra artigos religiosos (58. 9 por cento) e boa parte dos inquiridos (69. 5 por cento) sente a cidade como acolhedora.