Hoje assinala-se o dia internacional para a preservação da camada do ozono. O Protocolo de Montreal é a antecâmara de duas décadas de verdades inconvenientes
Hoje assinala-se o dia internacional para a preservação da camada do ozono. O Protocolo de Montreal é a antecâmara de duas décadas de verdades inconvenientesNão é moda recente, data de 1987, ainda que os discursos pareçam novidade e os argumentos dirimidos continuem por ter confirmação absoluta – que a ciência não parece conseguir responder. Falamos da preservação da camada de ozono, cujo dia internacional se comemora esta terça-feira, desde que em 1994 a assembleia Geral das Nações Unidas proclamou 16 de Setembro como tal, assinalando assim a data da assinatura, sete anos antes do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozono.
Nesta resolução 49/114, de 19 de Dezembro de 1987, os Estados foram então convidados a dedicar o dia 16 de Setembro à promoção de actividades compatíveis com os objectivos do Protocolo de Montreal e das suas alterações. a camada de ozono, um frágil escudo feito de gás, protege a Terra das radiações nocivas do sol, contribuindo, deste modo, para a preservação da vida no planeta.
À época, apenas 46 países assinaram o texto, em que se pediam cortes de 50 por cento em relação aos níveis de 1986, até 1999. apesar de ser tido como de pouco alcance ou como excessivo, segundo críticos mais ou menos ambientalistas, este acordo marcou um avanço significativo para o discurso político sobre problemas ambientais e que, no fundo, abriria portas à necessidade de um Protocolo de Quioto, mais abrangente, que define as emissões de gases dos países para a atmosfera.
a importância de Montreal traduz-se ainda no facto de hoje se perceber, com acuidade, a necessidade de proteger a camada do ozono. Uma verdade inconveniente, uma moda menos recente, mas que ainda tem muito para fazer caminho. Sobre este dia pode saber mais no site do Programa das Nações Unidas para o ambiente