O Congresso Missionário 2008 chegou ao fim, mas abre-nos a porta para desafios ainda mais exigentes e profundos tanto na evangelização “ad intra” como “ad extra”
O Congresso Missionário 2008 chegou ao fim, mas abre-nos a porta para desafios ainda mais exigentes e profundos tanto na evangelização “ad intra” como “ad extra”O último dia do congresso foi bastante mais curto, o que não significa que não tenha sido extremamente proveitoso. Neste dia não houve a habitual oração da manhã em grupo de que gostei especialmente, pois começamos as actividades com a palestra de D. Jorge Ortiga sobre a Missão Universal e Igreja Local.
as duas ideias principais que retive desta palestra foram: a necessidade de haver maior partilha de saberes e experiências entre clero paroquial e congregações missionárias e a urgente necessidade de programar as actividades pastorais paroquiais em conjunto, contemplando esses programas não apenas a animação missionária, mas também a catequese, a liturgia e todas as outras dimensões da pastoral.
Penso que quanto maior for a colaboração dentro da igreja local, como igreja local entenda-se o clero paroquial, as congregações missionárias existentes nessa mesma paróquia, os movimentos, os leigos todos os baptizados, mais fiel será o testemunho cristão e missionário na sociedade. Pois só se pode dar aos outros aquilo que se tem e que se vive.
O facto de as nossas igrejas estarem vazias, dos jovens não se sentirem atraídos pela fé cristã e a existência de diversos flagelos nas nossas portas, são problemas que devem levar a Igreja à rua. Só saindo de si próprio, podemos ver o que nos rodeia e assim conseguir intervir com sentido de realidade concreta. Cristo foi o rei que andava com o povo e não o rei dos palácios.
antes da eucaristia de encerramento das actividades foi proposto aos jovens uma pequena missão, entregar aos peregrinos com quem nos cruzássemos até ao santuário, os cachecóis do congresso. Os jovens e os menos jovens assim fizeram!!!