Quatro crianças confiadas ao Instituto das Irmãs de Madre Teresa permanecem sob custódia da polícia ferroviária. Fundamentalistas estendem campanha anti-cristã ao estado indiano de Madya Pradesh
Quatro crianças confiadas ao Instituto das Irmãs de Madre Teresa permanecem sob custódia da polícia ferroviária. Fundamentalistas estendem campanha anti-cristã ao estado indiano de Madya PradeshDe Orissa, onde iniciaram as manifestações nas últimas semanas, que causaram mortos e semearam a destruição, a raiva dos fundamentalistas hindus já chegou a outras regiões. a igreja anglicana de Ratlam, Madya Pradesh, foi destruída pelo fogo. Era uma construção com 86 anos, em madeira, dedicada ao apóstolo São Bartolomeu.
Pensa-se que os autores do crime sejam grupos radicais de Bajrang Dal, a mesma organização que acusou as Irmãs de Madre Teresa. a organização nega as acusas e atribuem o incêndio a um curto-circuito. O pastor da comunidade de Ratlam, Jose Mathew, revelou que, a 15 de agosto, alguns grupos atacaram um grupo de jovens e bateram em muitos deles.
Entretanto a situação das quatro crianças sob custódia e que tinham sido tiradas às Irmãs de Madre Teresa por fundamentalistas, ainda não se resolveu. a 5 de Setembro, quatro Irmãs foram agredidas por um grupo de 20 activistas na estação ferroviária de Durgh. Os radicais hindus obrigaram-nas à força a descer do comboio, entregando-as à polícia
as Irmãs foram acusadas de sequestro e conversão forçada de quatro crianças, que eram levadas pelas religiosas para um infantário da ordem. Tinham com elas documentos que confirmam a sua responsabilidade sobre as crianças. Os documentos estão a ser verificados e, entretanto, as religiosas passaram a noite na prisão.