Desenvolvido por técnicos florestais portugueses, o projecto “Floresta Unida”, vai lançar um programa de plantação de 400 milhões de árvores, até 2030, em Portugal e no estrangeiro
Desenvolvido por técnicos florestais portugueses, o projecto “Floresta Unida”, vai lançar um programa de plantação de 400 milhões de árvores, até 2030, em Portugal e no estrangeiroO coordenador do projecto, David Lopes, disse à agência Lusa que se trata do maior projecto de reflorestação do mundo, envolvendo a gestão e protecção das espécies durante 30 anos. Só para Portugal, está prevista a plantação de 100 milhões de árvores, enquanto as restantes serão distribuídas pelo Chile, Espanha, Itália, Grécia e Moçambique, países que aderiram ao programa o amanhã será sempre verde.
as árvores serão plantadas em áreas degradadas do património florestal mundial, que foram atingidas por incêndios florestais, pragas, doenças, ou sofreram problemas de erosão. Estamos a realizar os preparativos e todo o planeamento para iniciar, em 2010, o programa de plantação dos 400 milhões de árvores, explicou David Lopes que criou e estruturou os vários níveis do programa. Mas as que vamos plantar antes vão entrar nessa contabilidade.
Já foram plantadas em Portugal, na Lousã, cerca de 30 mil árvores. Está prevista para Novembro a plantação de mais 150 mil na Serra da Boa Viagem, na Figueira da Foz. O programa prevê ainda a reflorestação de outras 12 áreas no país, em locais como arganil, Lousã e algarve, além de outros.
Em Portugal vão ser plantadas espécies folhosas, mais resistentes aos incêndios. Nos locais onde os ecossistemas assim o exigirem, serão também plantadas resinosas. O projecto depende da ajuda financeira de empresas nacionais e internacionais. É acompanhado por técnicos florestais, com realização, a curto e médio prazo, de auditorias às acções de reflorestação.
Em articulação com organismos nacionais, queremos também envolver a população onde forem plantadas as espécies, incentivando a que também se envolvam na protecção dos ecossistemas, anunciou David Lopes. Todo o projecto é desenvolvido por voluntários, profissionais ligados à floresta que se oferecem para esta causa, através de uma rede que começou há cerca de quatro anos e que se tornou pública em Janeiro de 2007.