” a minha presença aqui, neste momento, traduz duma forma í­mpar e eficaz o desejo de cooperação e de partilha entre as nossas igrejas particulares”
” a minha presença aqui, neste momento, traduz duma forma í­mpar e eficaz o desejo de cooperação e de partilha entre as nossas igrejas particulares”De regresso a Moçambique, levo no coração o entusiasmo missionário de centenas de sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos e leigas, empenhados na actividade missionária em Portugal e nas terras de missão, afirmou o bispo Lúcio Muandula, também secretário da Conferência Episcopal moçambicana.
O missionário, de facto, não é o autor da missão em si, mas instrumento através do qual Cristo ressuscitado, por obra do Espírito Santo, opera a salvação de Deus no seio da humanidade, disse aos mais de 600 participantes deste congresso, dez anos depois do ano missionário.
a partir de uma pesquisa do mandato missionário nos quatro Evangelhos, o bispo de Chai Chai, Moçambique apontou a dimensão universal da tarefa confiada aos apóstolos e a garantia da força do Espírito Santo para levar a bom termo a missão recebida. O missionário é chamado a viver ele mesmo em comunhão com os irmãos e a testemunhar essa mesma comunhão através de gestos concretos. , sublinhouLúcio Muandula.
Na conferência a missão que sonhamos: a partilha de tesouros das igrejas irmãs, prelado afirmou que a missão não deve pois nunca ser entendida como uma iniciativa privada, de um grupo ou de um indivíduo mais ou menos isolado, mas uma incumbência da comunidade do ressuscitado.
O bispo moçambicano defendeu ainda que a partilha de missionários entre as Igrejas-irmãs é, antes de mais, um imperioso acto de generosidade para com quem se encontra em grave situação de necessidade e não deveria nunca ser encarada como um simples gesto de voluntariado.
a partilhadeve residir também na troca de pessoal especializado em diversas áreas, referiu o prelado. Desde a difícil tarefa da formação de formadores para a actividade missionária, para o apostolado laical, para a catequese, para as escolas católicas, para o ensino da doutrina cristã, para uma vida política, social e culturalmente imbuída de valores cristãos. Para esta tarefa, conta com o trabalho de leigos, padres e bispos. E pediu às dioceses que criem mecanismos de preparação e formação dos leigos para o anúncio do Evangelho.