Um sucessor do tratado que regula emissões atmosféricas precisa-se. O alerta é-nos dado pela natureza, avisa o chefe do Programa da ONU para o ambiente
Um sucessor do tratado que regula emissões atmosféricas precisa-se. O alerta é-nos dado pela natureza, avisa o chefe do Programa da ONU para o ambiente a necessidade de um acordo sobre as alterações climáticas, que suceda ao Protocolo de Quioto, fica demonstrada com os danos provocados pelo furacão Gustav, que desde a semana passada provocou devastação nas Caraíbas e Estados Unidos, e pela deslocação de cerca de dois milhões de indianos, depois das piores cheias em 50 anos.
a ideia defendida pelo chefe do Programa das Nações Unidas para o ambiente (PNUa), achim Steiner, é clara: estes eventos sublinham a crescente vulnerabilidade da humanidade às catástrofes naturais – vulnerabilidade que se prevê que suba se os cenários Círculo das alterações climáticas permanecerem por verificar.
Este ano já está a provar ser um ano de grandes desastres naturais – passados oito meses, já se registam 400 catástrofes de maior ou menor dimensão, incluindo o ciclone Nargis, que arrasou grandes áreas da Birmânia, segundo a Munich Re, uma das maiores companhias de seguros do mundo. Os prejuízos ultrapassam já os 80 mil milhões de dólares (55,2 mil milhões de euros).
Muitas destas catástrofes estão em linha com as previsões científicas do Painel Intergovernamental de alterações Climáticas, observou achim Steiner, do PNUa.