Vivem em comunidades residenciais ou entregues a famílias. São mais de 2,5 milhões nos países desenvolvidos, segundo dados de um inquérito realizado em 38 países, 17 da União Europeia
Vivem em comunidades residenciais ou entregues a famílias. São mais de 2,5 milhões nos países desenvolvidos, segundo dados de um inquérito realizado em 38 países, 17 da União EuropeiaSó na Federação russa são 762 mil, 460 mil nos Estados Unidos, 35 mil na Itália as crianças sem família. Canadá, austrália, Israel, Balcãs, países da Comunidade de Estados Independentes e outros até 38 países foram estudados. Os dados encontram-se num relatório italiano intitulado: Vínculos: mito da família de origem. Relação de sangue entre vínculos e oportunidades.
O bem-estar e o desenvolvimento económico de um país não são condições capazes de garantir o direito à família das crianças sem família, revela o inquérito. a condição destes menores está drasticamente difusa tanto nos países em vias de desenvolvimento como nos industrializados.
É um grupo em risco de exclusão social: crianças e adolescentes recebem assistência se soluções pensadas como temporárias – famílias de acolhimento, comunidades educativas e institutos – que porém não funcionam correctamente e deixam os menores numa condição de limbo, pela qual ninguém se interessa.
O número de crianças sem família está em constante aumento. Tal crescimento deve-se principalmente aos filhos da imigração, sobretudo menores vindos de países extra-comunitários. a estes juntam-se os menores não acompanhados. Por último, nem sempre as leis protegem suficientemente estes casos. É necessário estimular novas orientações legislativas e políticas capazes de garantir o direito à família.