agora que se assiste a “uma corrida desenfreada aos armamentos”, o Conselho para a Paz bem lançar o desafio da construção de um mundo sem guerras
agora que se assiste a “uma corrida desenfreada aos armamentos”, o Conselho para a Paz bem lançar o desafio da construção de um mundo sem guerrasHá quase 80 anos, a hora da morte soou em toda a Europa, primeiro, depois pelo mundo – eram 5 horas e 45 minutos de 1 de Setembro de 1939, começava a II Guerra Mundial. Hoje, avisa o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), num texto distribuído a propósito desta efeméride, assiste-se a uma corrida desenfreada aos armamentos, ao atropelo do Direito Internacional, às provocações entre Estados, à criação de um clima de medo, à conquista de fontes de matérias-primas e respectivas rotas de transporte, à custa de centenas de milhares de mortes e sem o menor respeito pela dignidade humana.
Depois da loucura que tomou por seis longos anos o mundo, de 1939 até 1945, com mais de 50 milhões de mortos, e a destruição de hospitais, pontes, escolas e museus, fábricas e habitações, culminados pelos odiosos crimes de Hiroxima e Nagasáqui, o CPPC vem apelar à luta pela Paz, à congregação de esforços para a criação de um grande movimento contra a guerra, à participação de todos nas várias esferas da actividade política e social, pelo esclarecimento e nas acções contra a guerra, pois a Paz é possível.
ainda que não sejam referidos no texto deste organismo, os exemplos beligerantes destas últimas semanas multiplicam-se: a guerra entre a Rússia e a Geórgia, com o recente reconhecimento unilateral da independência das duas regiões separatistas da Ossétia do Sul e da abcásia; os conflitos no Darfur, na região dos Grandes Lagos; ou a violência endémica no Haiti.
a história não se repete, mas pode ensinar-nos a estarmos atentos, alerta o CPPC. Por isso, o aviso para os perigos de um holocausto que a actual politica armamentista e belicista pode provocar.