Na tentativa de dar corpo a um fundo para a formação de futuros missionários da Consolata no Quénia, passei dois meses na américa. Falei de uma permuta maravilhosa entre duas Igrejas irmãs
Na tentativa de dar corpo a um fundo para a formação de futuros missionários da Consolata no Quénia, passei dois meses na américa. Falei de uma permuta maravilhosa entre duas Igrejas irmãsVisitei quatro paróquias na costa leste e outras quatro no centro do país. Tive uma impressão positiva. Notei o envolvimento dos leigos na vida paroquial. as paróquias estão claramente nas mãos do laicado, podendo o padre dedicar-se ao seu ministério específico da oração e da pregação.
Menos positivo é o facto de se notar uma ausência quase total de crianças e jovens na Igreja. Quanto aos jovens, especialmente, creio poder afirmar que a fé não lhes é apresentada de modo a cativar as atenções. Vivem alienados nesta sociedade do consumo.
Quanto aos resultados financeiros dos meus apelos nada sei. as paróquias farão as contas e enviarão a oferta para o Quénia através da administração diocesana. Semeei, mas não sei se a colheita corresponderá ao esforço da sementeira. O Senhor Jesus, que alimentou uma multidão com cinco pães e dois peixes, fará que a caridade dos que ouviram o meu apelo seja multiplicada e transformada em vocações missionárias.
Em todas as paróquias que visitei procurei convencer os fiéis que o Senhor paga com dons espirituais as nossas dádivas materiais. É uma troca maravilhosa: damos o que é material e recebemos o espiritual. Damos o que é temporal e recebemos o eterno. Regresso ao Quénia contente com esta experiência de missão. Trabalhei para que Igrejas irmãs partilhem, umas com as outras, os muitos e diferentes dons que o Senhor lhes concedeu.