Entre a espada da violência e a parede de um forte ressentimento social, os cidadãos estrangeiros preferem regressar aos seus países de origem. Entre eles requerentes de asilo
Entre a espada da violência e a parede de um forte ressentimento social, os cidadãos estrangeiros preferem regressar aos seus países de origem. Entre eles requerentes de asiloRegressar a casa. Entre a espada e a parede, muitos cidadãos estrangeiros residentes na África do Sul estão a preparar o regresso aos seus países. De um lado, a violência xenófoba que nos últimos meses provocou muitos mortos e feridos; do outro, o possível encerramento dos abrigos temporários onde vivem estas pessoas.
as Nações Unidas têm estado na linha da frente a ajudar estes estrangeiros deslocados a regressarem aos seus países de origem, depois de, no início do ano, o racismo ter motivado ataques violentos contra estes trabalhadores.
Na hora dos ataques, para além das minorias étnicas, a violência não poupou ninguém, incluindo estrangeiros que tinham pedido asilo. apenas reclamou dezenas de vidas e deixou largos milhares de desalojados.
Responsáveis da província de Gauteng planeavam encerrar seis campos de acolhimento temporário que albergam cerca de seis mil pessoas deslocadas, já este mês, mas tiveram de suspender a medida uma vez que o Tribunal Constitucional do país vai analisar o caso.
Entre as incertezas associadas ao encerramento dos abrigos temporários e da incapacidade ou relutância dos refugiados para a sua reintegração nas comunidades locais, a solução preferida por um número cada vez maior é regressarem aos seus países de origem, explicou Pamela Msizi, assistende do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.