Há uma capacidade no país em responder dentro do quadro legal a um ataque às instituições, louva o Conselho de Segurança. Que adverte para as fragilidades sociais no território
Há uma capacidade no país em responder dentro do quadro legal a um ataque às instituições, louva o Conselho de Segurança. Que adverte para as fragilidades sociais no territórioÉ um louvor e uma advertência. Por um lado, o Conselho de Segurança saudou esta terça-feira o governo de Timor-Leste e as instituições públicas pela resposta rápida e eficaz nos atentados de Fevereiro contra a vida de Ramos-Horta, presidente do país, e Xanana Gusmão, primeiro-ministro. Do outro lado, mantém-se o alerta à fragilidade do processo político e da situação da mais jovem nação do mundo.
Numa declaração lida pelo embaixador Jan Grauls, representante da Bélgica, que detém este mês a presidência rotativa do Conselho, os 15 Estados-membros elogiaram o país pela rápida e firme, e de forma responsável reacção à tentativa de assassinato, mantendo o respeito pelos procedimentos constitucionais.
ao louvor, junta-se a nota em que o Conselho adverte que, apesar dos progressos no reforço da segurança de Timor-Leste, em relação à violência de 2006, a situação humanitária, política, social e de segurança permanece frágil no país.
Em dois ataques separados de 11 de Fevereiro, o Presidente José Ramos-Horta foi gravemente ferido, enquanto o primeiro-ministro Xanana Gusmão escapou ileso.