Tem um nome estranho e usa técnicas nucleares: tudo para resolver o problema de deficiências nutricionais entre os que menos têm no mundo
Tem um nome estranho e usa técnicas nucleares: tudo para resolver o problema de deficiências nutricionais entre os que menos têm no mundo a agência Internacional de Energia atómica (aIEa) está a explorar pistas para resolver o problema de deficiências nutricionais entre os mais pobres do mundo.
a biofortificação – uma mais justa e nova táctica que visa melhorar a alimentação convencional através de técnicas de reprodução vegetal – é o ponto central de uma reunião realizada esta semana pela aIE a com um grupo de cientistas e de instituições que se denominam HarvestPlus.
a aIE a usa técnicas nucleares e de disponibilidade biológica para avaliar a eficácia nos seres humanos, explica Lena Davidsson, que lidera a secção de Estudos ambientais, Nutricionais e de Saúde da agência.
ao contrário dos métodos tradicionais que acrescentam nutrientes aos alimentos nos seus estádios da transformação, a biofortificação (uma tradução livre para biofortification) pretende fazer isso enquanto as plantas estão a ser cultivadas. Estas novas culturas podem atingir aqueles que não têm acesso ao processamento centralizado de alimentos fortificados. Ou, como explica Howarth Bouis, director do HarvestPlus: Com a nossa estratégia de biofortificação, tentamos colocar mais vitaminas e minerais nos alimentos que os pobres já estão a comer em grandes quantidades.