Reflectindo sobre o agir missionário, o cardeal das Honduras, óscar Rodrigues Maradiaga protagonizou um momento de profunda reflexão e de muito entusiasmo que contagiou a assembleia
Reflectindo sobre o agir missionário, o cardeal das Honduras, óscar Rodrigues Maradiaga protagonizou um momento de profunda reflexão e de muito entusiasmo que contagiou a assembleiaO cardeal ressaltou pontos importantes para o discipulado cristão, no decorrer do CaM3-COMLa8 – o terceiro Congresso Missionário da américa e oitavo da américa Latina – a decorrer na capital equatoriana, até 17 de agosto. Ser discípulo é adquirir um modo de raciocinar diferente do mundo, um modo de pensar que não busca a glória humana e assume a realidade divina, ainda que isso o leve à cruz, salientou o purpurado das Honduras.
E acrescentou: Só quando há coerência entre o anúncio e a vida, a profecia se faz persuasiva. Nossa vida pessoal e eclesial é, então, nosso primeiro acto profético. Na sua explanação, o cardeal mostrou-se preocupado com dois problemas da humanidade: a pobreza, considerada por ele como um grande desafio para Igreja, e os cristãos que, por motivos diversos, se afastaram da fé, escreve Jocimare Liesch no site da revista Missões.
Preocupa-nos, como evangelizadores, a situação de tantos homens e mulheres que, por diversas causas, têm deixado a fé cristã ou, por causa do ambiente de secularização, se fazem estranhos à fé e ao sentido religioso, frisou o cardeal num tom entusiasmado e de verdadeiro compromisso com os pobres, os preferidos de Jesus.
ao terminar a sua conferência, o arcebispo Óscar andrés Rodrigues Maradiaga brincou dizendo: Quando estamos doentes do coração, vamos ao cardiologista e escutamos o nosso coração bater assim: tum, tum, tum… Mas com São Paulo foi diferente! São Paulo, quando foi ao cardiologista, escutou as batidas de seu coração. O som era mais ou menos o seguinte: ai de mim se não evangelizar, ai de mim se não evangelizar!. Os participantes aplaudiram e a risada foi geral. a Igreja está vida! Que alegria!