a tragédia aconteceu de novo na perigosa travessia do mar que separa a Somália e o Iémen. Há seis desaparecidos. Só este ano já morreram 165 pessoas e 220 estão por encontrar
a tragédia aconteceu de novo na perigosa travessia do mar que separa a Somália e o Iémen. Há seis desaparecidos. Só este ano já morreram 165 pessoas e 220 estão por encontrarHá seis desaparecidos nas águas do golfo de aden, depois de uma embarcação de tráfico humano ter-se afundado com o mar muito agitado, entre a Somália e o Iémen. O barco transportava 175 pessoas desde a costa somaliana, anunciou esta quarta-feira a agência para os refugiados.
Sábado passado, o frágil barco de pesca partiu-se ao meio, quando se aproximava da costa iemenita, ao largo de Mayfa’a Hager. Das 175 pessoas a bordo, algumas foram resgatadas por pescadores, enquanto outros conseguiram abandonar o barco numa outra embarcação mais pequena, conseguindo chegar à costa apesar do mar picado e das fortes tempestades. À chegada, estes sobreviventes alertaram o parceiro local do alto Comissariado das Nações Unidas para a Refugiados (aCNUR), a Sociedade Humanitária de Solidariedade (SHS), que juntamente com a Guarda Costeira iemenita lançou três embarcações ao mar para resgatarem os passageiros.
Uma primeira tentativa, ainda no sábado, não foi bem sucedida, devido à hora tardia, mas mais ainda às terríveis condições meteorológicas. Uma segunda tentativa já na madrugada de domingo levou ao salvamento de mais pessoas. Estes sobreviventes relataram que havia seis desaparecidos.
Segundo o aCNUR, o barco tinha zarpado da aldeia de Marera, perto de Bossaso, no extremo norte da Somália. até agora, só neste ano, mais de 22500 pessoas fizeram a perigosa travessia do golfo de aden a bordo de barcos contrabandistas. Mais de 165 pessoas morreram ao tentarem a viagem e 220 ainda são dadas como desaparecidas.