«Houve e há toda uma vontade Política de que estas eleições venham a ser um teste à nossa maturidade», afirmou o arcebispo de Lubango, angola
«Houve e há toda uma vontade Política de que estas eleições venham a ser um teste à nossa maturidade», afirmou o arcebispo de Lubango, angolaZacarias Kamwenho reconheceu que a democracia em África está a dar passos de criança. O prelado disse ainda que tem havido grande preocupação do Estado, das organizações não-governamentais e da Igreja que esteve sempre com o povo e que conhece a angola profunda.
a Igreja – referiu o arcebispo angolano – procurou ajudar o povo a entender que as eleições não são uma versão de nova guerra, mas são uma oportunidade para que as pessoas possam pronunciar-se. E com esta perspectiva entusiasta vamos acreditar que as eleições vão correr bem. Recorde-se que as eleições legislativas estão marcadas para 5 de Setembro.
O arcebispo e presidente da Comissão Episcopal das Migrações da Conferência Episcopal de angola e São Tomé reconheceu que a força que tem o partido que está no poder não é igual à de todos os partidos que vão concorrer. E nós vamos ajudar os políticos a compreenderem que as eleições são periódicas. aos jornalistas disse ainda que a haver um milagre seja dos outros partidos entenderem que as eleições são caminho para a paz.
Questionado sobre se há ou não liberdade para o exercício de direito de voto e se as eleições serão justas, o arcebispo angolano adianta que essa liberdade é um pouco mais difícil de responder porque muitos vão votar nos que lhes apresentam mais facilidade para votar.
Em Fátima, Zacarias Kamwenho quis deixar uma mensagem de esperança. Se soubermos alimentar esta esperança, poderemos virar o mundo que está a decair para o desespero, pessimismo e guerra, adiantou.