Na luta contra o ví­rus e a doença, as vozes femininas ficam ainda de fora da liderança. Há que fazer participá-las mais, defende estudo
Na luta contra o ví­rus e a doença, as vozes femininas ficam ainda de fora da liderança. Há que fazer participá-las mais, defende estudoas mulheres devem ser mais ouvidas no combate ao VIH/sida. afinal, como conclui um estudo apoiado pelas Nações Unidas, as vozes femininas estão ainda a ser deixadas de fora na luta contra o vírus e a doença, apesar de frequentes convites para uma maior participação na determinação da afectação de recursos ao longo da doença.
Isto é particularmente verdade para as mulheres que são as mais afectadas pela epidemia, uma vez que há muito tempo que as mulheres seropositivas são convidadas apenas depois de terem sido estabelecidas as agendas ou tomadas as decisões políticas, acusa o documento, produzido pelo Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento Mulher (Unifem) e da Rede aTHENa, apresentado esta quinta-feira no XVII Conferência Internacional sobre Sida, na Cidade do México, capital do país.
as mulheres seropositivas e outros populações-chave precisam de ser mais do que meras informadoras de conteúdo ou formadoras de conselheiros na resposta a dirigir à sida; devem ser apoiadas para serem líderes.
Estas conclusões foram alcançadas após nove meses de investigação e de extensas entrevistas realizadas a nivel mundial. O novo estudo da Unifem e da aTHEN a preconiza um roteiro para a acção que pede para fazer avançar a participação na liderança das mulheres, vencendo os actuais obstáculos que enfrentam.