Nasceu como “alternativa ao anonimato e à massificação das celebrações paroquiais”. agora, a Comunidade João XXIII quer reflectir sobre a sua experiência
Nasceu como “alternativa ao anonimato e à massificação das celebrações paroquiais”. agora, a Comunidade João XXIII quer reflectir sobre a sua experiência a Comunidade de acolhimento Cristão João XXIII nasceu em Coimbra como uma alternativa ao anonimato e à massificação das celebrações paroquiais, criando ainda momentos de debate e reflexão, para além das eucaristias dominicais, na Sala da Luz, local onde se reúnem os seus participantes.
Em tempo de férias, os responsáveis desta Comunidade lançam agora o desafio de repensar os espaços de encontro: os referidos momentos de debate, nos quais participou bastante gente, e as celebrações de domingo, com um número muito reduzido de praticantes’. É por isso que antecipam um retrato menos positivo para o grupo: a nossa Comunidade arrisca-se a ser, deste ponto de vista, um retrato micro da Igreja portuguesa com um esvaziamento muito preocupante da prática dominical, não obstante o empenhamento notável de um punhado de gente que prepara e anima as celebrações.
Para reflectir sobre o caminho a seguir, sem qualquer vontade de dramatizar, os responsáveis da Comunidade promovem a sua habitual caminhada: serão estas celebrações menos anónimas e massificadas, que as de muitas paróquias, importantes para um grupo que as entende como absolutamente [vitais] para a [sua] condição crente?
a 14 de Setembro, na Reserva Natural dos Loendros, Oliveira de Frades, estes caminhantes procurarão clarificar vontades. a questão de fundo, argumentam, não é a de melhorar detalhes mas sim a de perguntar pelo lugar desta celebração na nossa vida.