Liga Portuguesa contra a Sida não foi ao México por “falta de fundos”. Outras organizações garantem terem conseguido ir através de patrocí­nios privados
Liga Portuguesa contra a Sida não foi ao México por “falta de fundos”. Outras organizações garantem terem conseguido ir através de patrocí­nios privadosVárias organizações não governamentais (ONG) criticaram segunda-feira, 4 de agosto, a falta de pagamento de uma bolsa da Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida para custear deslocações, nomeadamente a conferências mundiais, como a que decorre no México. ao contrário do que se passava anteriormente, as associações não receberam qualquer subsídio. apenas a Fundação Portuguesa Contra a Sida tem um stand no México.
O alto Comissariado da Saúde (aCS) admitiu que não há financiamento autónomo para deslocações das ONG da área VIH/Sida a conferências. E acrescentou que está à procura de soluções no âmbito do novo quadro legislativo. Em nota enviada à Lusa, o aCS lembrou as alterações legislativas que definem os apoios a organizações privadas sem fins lucrativos para o desenvolvimento de projectos e acções.
Com o novo quadro, as deslocações deixaram de ter financiamento autónomo, mas apenas no contexto daqueles projectos, lê-se. a Coordenação Nacional e o aCS estão a desenvolver esforços conjuntos no sentido de encontrar formas de financiamento consentâneas com a legislação em vigor, a breve prazo, conclui a nota.
assinada pelo coordenador Henrique Barros, a nota refere que no âmbito das recentes reestruturações do Ministério da Saúde e do novo enquadramento legislativo a manutenção da política de financiamento depende de parecer que se aguarda do alto-Comissariado da Saúde. a lógica dos apoios, que inclui a necessidade de partilhar conhecimento, para pessoas e organizações sem outras fontes de financiamento permanece actual , lê-se ainda.