Nos 40 anos da encí­clica de Paulo VI ‘Humanae Vitae’, organização internacional católica pede ao Papa que considere uma reforma sobre a proibição dos anticoncepcionais
Nos 40 anos da encí­clica de Paulo VI ‘Humanae Vitae’, organização internacional católica pede ao Papa que considere uma reforma sobre a proibição dos anticoncepcionais a organização ‘Catholics for Choice’ publicou uma carta no jornal italiano ‘Corriere della Sera’, na qual qualifica de desastrosa a proibição dos anticoncepcionais pela Igreja. a posição do Vaticano é devastadora e acrescenta que essa proibição foi particularmente desastrosa no sul do mundo, onde as hierarquias católicas exercem uma grande influência sobre as políticas de planeamento familiar .
Na meia página de publicidade comprada, solicitam a Bento XVI que comece um processo de reforma, que sendo fiel aos aspectos positivos da doutrina católica sobre a sexualidade termine com a proibição dos contraceptivos e consinta aos católicos planear sua própria vida familiar de maneira segura e em paz com suas consciências .
O jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’ considera que o pedido das 60 organizações,e vários países europeus, americanos e latino-americanos não tem fundamento. a acusação segundo a qual a posição católica é a causa da difusão da Sida e, portanto, da dor e da morte é manifestamente infundada , adiantou o porta-voz do Vaticano.
O padre Federico Lombardi criticou que os grupos não falassem do assunto principal da encíclica, o amor, que parece não lhes interessar em nada . É evidente que não se trata de um artigo que exprime uma posição teológica ou moral mas de uma propaganda paga a favor do uso dos anticoncepcionais , acrescentou.
O ‘L’Osservatore Romano’, reconhece ainda que este documento firmado pelo Papa Paulo VI em 25 de Julho de 1968, provocou na época uma oposição sem precedentes no seio da Igreja Católica . a encíclica Humanae Vitae ( Da vida humana ) descreve a postura que a Igreja Católica tem em relação à vida sexual humana: proíbe o aborto ou qualquer meio artificial para evitar a fecundação, sendo, no entanto, possível o uso, por motivos graves e justificados, de meios exclusivamente naturais de regulação da natalidade.