Jovens precisam de mais tempo em Missão, escreve o presidente dos IMaG – Institutos Missionários ad Gentes
Jovens precisam de mais tempo em Missão, escreve o presidente dos IMaG – Institutos Missionários ad GentesNum artigo, no site da Fundação Evangelização e Culturas, o padre José Manuel Sabença lembra que, apesar do aumento de número de voluntários, são poucos. Mesmo que nos últimos anos se tenha assistido a um crescimento gradual do número de voluntários missionários, sobretudo jovens, rapazes e raparigas, que deixam a sua família e amigos, partem para outras terras, como testemunhas em nome de Jesus Cristo, aponta.
É bom este ‘ir’ e oxalá todos os jovens cristãos pudessem fazer esta experiência transcultural, mas não é desta forma de voluntariado missionário que mais a nossa Igreja precisa. a nossa Igreja em Portugal precisa de voluntários missionários que se queiram dedicar a uma experiência de vida em comum, testemunhando a sua fé, por períodos de um ano ou mais, num outro país onde a Igreja tem mais dificuldade em responder às necessidades dos povos, sublinha o missionário.
Mais, a riqueza de quem vai, é maior depois, na partilha, quando regressa:Se junto dos povos a quem são enviados, os voluntários missionários constituem um exemplo vivo de abnegação, generosa entrega, em nome da fé em Jesus Cristo; junto das comunidades que os enviaram e recebem de volta são expressão viva do sentido missionário de toda a Igreja e também daquela comunidade específica a que pertencem. Sabença refere que nem sempre estas experiências são bem aproveitadas pelas comunidades cristãs.
Em ano de congresso missionário nacional, o presidente dos IMaG lança o desafio: Precisamos de incentivar o voluntariado missionário a ponto de não descansarmos enquanto cada paróquia ou comunidade cristã do nosso país, não tiver entre os seus membros pelo menos um voluntário missionário, um agente de evangelização e de comunhão, que em todos pode ajudar a reavivar o seu sentido de Missão.