Há notícias animadoras: estados têm feito grandes progressos na luta contra a venda de armas ligeiras ilegais. Mas exemplos como o de Portugal merecem reflexão
Há notícias animadoras: estados têm feito grandes progressos na luta contra a venda de armas ligeiras ilegais. Mas exemplos como o de Portugal merecem reflexãoas armas ilegais que sobressaltam por estes dias Portugal, depois dos confrontos em dois consecutivos no bairro da Quinta da Fonte, em Loures, são uma preocupação em todo o mundo e constituem um desafio para a comunidade internacional.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse esta segunda-feira que os estados têm feito grandes progressos na luta contra o comércio ilícito de armas pequenas e ligeiras, mas advertiu que muitos desafios permanecem ainda. Em Portugal, por exemplo, como notou por estes dias o Observatório sobre a Produção, Comércio e Proliferação das armas Ligeiras, da Comissão Nacional Justiça e Paz.
a recolha e a erradicação de armas continuaram, com milhares de armas e de munições destruídas; foram estabelecidos órgãos nacionais de coordenação [nos diferentes países] e reforçados os já existentes, e há cada vez mais estados que centram a sua atenção sobre a implementação do novo instrumento International Tracing’ [rasto internacional], afirmou KI-moon numa reunião sobre a execução do programa global sobre comércio ilícito de armas ligeiras.
O secretário-geral observou que os Estados-Membros da ONU reafirmaram a sua confiança nos esforços para travar o comércio ilegal de armas, apesar do balanço inclonclusivo da conferência internacional de 2006 sobre o tema.