Universidade Católica organizou esta quarta-feira, 9 de Julho, em Fátima seminário sobre novas normas da CEP para renovar associações de fiéis e adaptar-se às exigências da Concordata de 2004
Universidade Católica organizou esta quarta-feira, 9 de Julho, em Fátima seminário sobre novas normas da CEP para renovar associações de fiéis e adaptar-se às exigências da Concordata de 2004Regista-se um pulular de associações de fiéis. Existem as tradicionais, talvez em crise afirmou o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Jorge Ortiga, na abertura dos trabalhos do seminário. algumas delas terão de ser extintas. E acrescentou: É preciso aproveitar a publicação das normas para revitalizar.
Segundo Jorge Guarda, vigário geral da diocese de Leiria-Fátima, as novas normas da CEP foram feitas a pensar nas confrarias e irmandades para a sua recuperação. as tensões e conflitos que surgem nas paróquias e dioceses à volta do funcionamento das associações tradicionais demonstram a necessidade de um instrumento para avaliar a eclesialidade delas.
O Papa é o supremo administrador dos bens da Igreja, da mesa da caridade, afirmou Sebastião Ferreira, vigário geral da diocese de Viana do Castelo. O Papa e os bispos administram os bens da Igreja com a diligência de um bom pai de família, expressão da unidade e comunhão da Igreja. E acrescentou: Há uma de cultura desta doutrina.
O padre quer tirar-nos o que é nosso, do povo, é a queixa que se ouve aqui e acolá. Sebastião Ferreira explicou que ninguém quer que qualquer instituição seja espoliada. Os bens pertencem à pessoa jurídica que legitimamente possui esses bens.
Muito voltadas para o culto e para a catequese, as associações tradicionais necessitam de se renovar e rever as suas finalidades. Daí que os estatutos sejam imprescindíveis, explicou Sebastião Ferreira. Todavia convém não esquecer que o campo de acção dos leigos é o mundo. É necessário criar novas associações mais preocupadas com os grandes problemas hodiernos, onde a Igreja é chamada a ser luz e sal da terra.