O primeiro passo para encontrar uma solução é «alertar as consciências» para a existência do problema
O primeiro passo para encontrar uma solução é «alertar as consciências» para a existência do problemaDepois, então, deve passar-se às condenações. É o que se costuma fazer no caso das raparigas molestadas sexualmente. Primeiro, há que identificar comportamentos de base cultural e tentar modificá-los, deixar que a própria população passe a desaprová-los, afirma Radhika Coomaraswamy.
a representante especial das Nações Unidas (ONU) para as Crianças e Conflitos armados manifesta, desta forma, a sua profunda preocupação com os meninos-soldados abusados sexualmente no seio dos vários grupos armados, incluindo os talibãs.
Mexemos num assunto que no afeganistão é tabu. São comportamentos com raízes no sistema ‘Batcha Baz’ (rapazes passivos), de base cultural, transportados para as actividades armadas, refere.
Na visita que fez ao país, a responsável pediu aos intervenientes no conflito afegão – governo, comunidade internacional, talibãs e outros grupos anti-governamentais – que respeitem a segurança e a integridade física das crianças que são o futuro do afeganistão, adianta a Lusa.