José Policarpo reconhece a existência da crise, mas alertou para a necessidade de se fazer um esforço para não criar “alarmismos”
José Policarpo reconhece a existência da crise, mas alertou para a necessidade de se fazer um esforço para não criar “alarmismos”Estou a fazer pessoalmente um esforço para não criar alarmismos fáceis demais. Não é a primeira vez que há crises, a humanidade tem mostrado que as crises podem superar-se, defendeu o patriarca ,numa entrevista, propósito dos 30 anos da sua ordenação episcopal como bispo auxiliar de Lisboa.
Pode haver ao lado ou no vizinho de cima uma pessoa a passar mal e as pessoas não dão por isso. Essa atenção à realidade significa o ressuscitar do sentido de vizinhança entre a população, que era muito forte na população rural, defendeu o patriarca. Esta atenção aos que sofrem, é preocupação de José Policarpo.
O Instituto Nacional de Estatística adianta que há dois milhões de pobres em Portugal, ou seja, um quinto dos portugueses vive com menos do que o salário mínimo nacional.