O presidente do Brasil recusa que “há muita terra para pouco í­ndio”. Criticou a tomada de posição do Supremo Tribunal Federal, de abril passado, que suspendeu a retirada de arrozeiros
O presidente do Brasil recusa que “há muita terra para pouco í­ndio”. Criticou a tomada de posição do Supremo Tribunal Federal, de abril passado, que suspendeu a retirada de arrozeirosSegundo o jornal O Estado de São Paulo, Lula da Silva pediu rapidez no julgamento definitivo do processo de homologação contínua para evitar mais violência na região. O presidente brasileiro participava no encontro da Comissão Nacional de Política Indigenista, no Ministério da Justiça. O governo quer agora rapidez do STF, antes que aconteça qualquer acto de violência mais sério lá, porque não faltam os que instigam, uma parte de pessoas políticas do Estado que querem confusão, ressaltou.
Quando chegou a hora de agir, tomámos a decisão: Vamos tirá-los e colocar a polícia federal para exercer a função . Mas veio a decisão da Suprema Corte [STF] , queixou-se o presidente. Enquanto estiver na Suprema Corte, o presidente da República não pode fazer nada.
Em abril passado, o STF suspendeu a retirada dos arrozeiros da área Raposa Serra do Sol, após recurso dos produtores de arroz de Roraima. Recorde-se que o governo ofereceu terras e ofereceu indemnizações, com valores elevados, para os fazendeiros deixarem a terra indígena.
Lula reconheceu que o governo é lento em atender e resolver as controvérsias da comunidade indígena. Voltou a criticar falsos diagnósticos de ministros e assessores sobre questões que envolvem comunidades nativas e grupos sociais.