O governo da Guiné-Bissau e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançaram hoje uma iniciativa para o combate à prática da mutilação genital feminina
O governo da Guiné-Bissau e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançaram hoje uma iniciativa para o combate à prática da mutilação genital feminina acelerar a mudança para o abandono da mutilação é o nome da iniciativa que decorrerá nos préoximos três anos. Serão efectuadas acções de sensibilização nas regiões de Bafatá, Gabu, Oio e Quinará, principais zonas onde o fenómeno da excisão é ainda bastante acentuado junto das raparigas.
44. 5 por cento das mulheres guineenses, com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos, sofreram mutilação genital, o que prova que as estratégias utilizadas até aqui para o combate ao fenómeno não produziram os efeitos esperados.
No terreno, o projecto será levado a cabo pela TOSTaN , uma organização não governamental internacional com mais de 15 anos de experiência na mudança de mentalidade das comunidades afectadas por práticas tradicionais que trazem sofrimento.