Terminou a 8 de Junho, em Roma, o VI Simpósio dos docentes das Universidades Europeias: “alargar os horizontes da racionalidade. Perspectivas para a Filosofia”
Terminou a 8 de Junho, em Roma, o VI Simpósio dos docentes das Universidades Europeias: “alargar os horizontes da racionalidade. Perspectivas para a Filosofia”Promovido pela Pastoral Universitária de Roma e pelo conselho das Conferências Episcopais de Europa (CCEE), o VI Simpósio dos docentes universitários europeus desenrolou-se em quatro secções de trabalho: filosofia e ciência, filosofia e religião, filosofia e antropologia, filosofia e sociedade. Intervieram 65 conferencistas e mais de 400 participantes de 26 países.
O conhecimento não é apenas um produto da mente, afirmou Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura. O acto de conhecer não é apenas cerebral, mas envolve toda a pessoa humana, na dimensão afectiva e efectiva . Não estão apenas envolvidos os neurónios do cérebro, mas também o palpitar do coração, o bater das mãos, disse o prelado na homilia da Eucaristia conclusiva.
O conhecimento é uma experiência simbólica, que junta todas as dimensões do ser humano na busca da verdade. a questão central é Quem é o homem?. É preciso partir daqui para repensar a razão, porque ela coloca perguntas cuja racionalidade científica, calculadora, não é capaz de dar repostas, afirmou-se durante a jornada conclusiva.
a vida concreta é o lugar onde compreender o homem, disse-se. São muitas as formas de conhecer, mas um só é o sujeito que conhece, reza, ama, cria arte, constrói uma família, trabalha. as universidades deverão voltar a ser os lugares onde se respira com uma razão alargada. O cristianismo é a religião que historicamente incarna a razão sapiencial.