O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa está preocupado com a crescente precariedade financeira dos portugueses
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa está preocupado com a crescente precariedade financeira dos portuguesesO também arcebispo de Braga fala da pobreza envergonhada que atinge muitos e que estes evitam mostrar a sua situação. O número dos que não atingem os níveis necessários para uma vida minimamente digna também cresce, e cresce assustadoramente, afirmou.
Todos os aumentos, no caso concreto do petróleo, por exemplo, fazem com que muitos não consigam trabalhar com um mínimo de capacidade de lucro para poder sobreviver, porque o dinheiro vai todo para essas despesas, aponta.
Em entrevista à Renascença, Jorge Ortiga considera que o governo deve saber ler os sinais de insatisfação das greves e manifestações e daí tirar conclusões práticas e concretas. 200 mil pessoas que deixam de trabalhar, aderem a uma greve e participam numa manifestação, isto é um alerta e um alerta de insatisfação porque como eles, outras pessoas se encontrariam em situações idênticas. Por isso considero que é um alerta que devia ser acolhido, pelo menos para pôr as instâncias a pensar, adiantou.