a responsabilidade familiar, a terceira idade e a igualdade de género são algumas questões que os actores apresentam para a reflexão e intervenção dos espectadores
a responsabilidade familiar, a terceira idade e a igualdade de género são algumas questões que os actores apresentam para a reflexão e intervenção dos espectadoresIr ao teatro e deixar de ser espectador. Esta é a ideia do Teatro Fórum, um espaço de debate em que os espectadores-participantes se envolvem com os actores na procura de respostas. No palco, as questões já foram colocadas pelos protagonistas – desta vez, sobre responsabilidade familiar, terceira idade e igualdade de género, na última proposta do Grupo de Teatro do Oprimido.
Os nossos Pais é como se chama esta nova peça que sobe ao palco todas as segundas-feiras, desde o passado dia 26 até 16 de Junho, às 21h30, na Sala 2 do Teatrocinearte a Barraca, em Lisboa.
Para o grupo, esta peça é um desafio à reflexão conjunta sobre a família contemporânea, onde se repensa a responsabilidade no bem-estar e qualidade de vida dos nossos pais e avós, onde se equacionam as novas dinâmicas familiares preparadas para lidar com o envelhecimento da população e se questiona se a igualdade de género é um tema do passado.
O problema nasce no palco, os espectadores actuam e propõem soluções, num método conhecido como o Teatro do Oprimido, de augusto Boal, onde se envolvem actores e público num processo de reflexão mútua sobre as suas realidades, como explica o grupo. Ou seja, o teatro surge como espaço de participação, discussão e análise de ideias.