Não podemos “ficar indiferentes diante de quem está privado do pão de cada dia”, afirmou o Papa perante numerosa multidão na Praça de São Pedro, antes da habitual oração dominical
Não podemos “ficar indiferentes diante de quem está privado do pão de cada dia”, afirmou o Papa perante numerosa multidão na Praça de São Pedro, antes da habitual oração dominicalQuem se nutre do Pão de Cristo não pode fechar os olhos a quem sofre a fome. Bento XVI, antes da oração do angelus, voltou novamente a insistir sobre a relação entre Eucaristia, como pão da vida e o pão do mundo.
Muitos pais mal o [pão] conseguem encontrar para si e para os próprios filhos, denunciou o Papa. É um problema cada vez mais grave, que a comunidade internacional tem grande dificuldade em resolver.
O Santo Padre garantiu que a Igreja não só reza dá-nos hoje o nosso pão de cada dia, mas empenha-se de todos os modos em multiplicar os cinco pães e dois peixes, com numerosas iniciativas de promoção humana e de partilha para que a ninguém falte o necessário para viver.
Segundo o Papa, esta é a beleza da verdade cristã: o Criador e Senhor de todas as coisas fez-se bago de grão para ser semeado na nossa terra, nos sulcos da nossa história. Daí o augúrio que a festa do Corpo do Senhor tenha sido uma ocasião para crescer nesta atenção concreta aos irmãos, sobretudo aos pobres.